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Metal Global

Um programa de metal na RTP Play e um blog com as últimas notícias de bandas nacionais e internacionais.

Black Country Communion - detalhes de "Afterglow"

 

 

- É no dia 29 de Outubro que os Black Country Communion - banda composta por Glenn Hughes, Joe Bonamassa, Derek Sherinian e Jason Bonham - irão lançar o terceiro disco de estúdio, intitulado "Afterglow". O album foi mais uma vez produzido por Kevin Shirley, e gravado durante 5 dias de grande inspiração num estúdio em Westlake Village, perto de Hollywood.

 

Glenn Hughes falou sobre as músicas incluidas neste novo trabalho:

 

"Big Train": "It's very quirky and British-sounding. Jason Bonham is an incredible timekeeper. I love the way he provides the engine room on that song."

 

"This Is Your Time": "Let's give Jason Bonham a little more love. He writes his songs on an iPhone whilst driving his car, which is completely nuts. It really helps the groove factor. He emailed me some footage of him playing this song. He wrote the music and I wrote the lyrics. It has a huge chorus, too. Jason is not just a brilliant drummer — he's a great songwriter."

 

"Midnight Sun": "I had my wallet stolen in a Starbucks and arrived late at the studio. When I got there, the guys were fooling around with a song that sounds quite a lot like THE WHO, thanks to those Rabbit Bundrick-style keyboards. I picked up my bass and joined in. It's quite a romp; there's a definite vibe of Moon and Entwistle."

 

"Confessor": "The first album had 'No Time', which was slow and groovy. I wrote 'Confessor' that way too, but when Jason heard it he insisted upon playing it — in his own words — like his dad would have done. We're a democratic band and I went along with that. When he turbo-d it up it really came to life."

 

"Cry Freedom": "I sang this one alone originally until Kevin pointed out that the album didn't have a song with split vocals. Joe and I sing well together. I've never had a problem sharing a microphone with other great singers. We really let rip off one another on this one, which has a ZZ TOP/HUMBLE PIE kind of a vibe."

 

"Afterglow": "[At more than six minutes long] it's an epic song. I was adamant that this album should have a proper title instead of a number. I played it to the band right at the end of sessions — purposely so. When they heard it on acoustic guitar, everybody agreed that it should name the album."

 

"Dandelion": "I wrote it slower than we recorded it; maybe I had too much coffee that day. Had we done it that way then maybe it would have sounded a bit dirge-like. Jason sets the tempos — he's got a really good ear for the way that a song should sound."

 

"The Circle": "It's one of my favorites on this record. It gives me the chance to use my 'breathier' voice. Kevin asked me to sing it an octave higher than I intended, and it worked. The high voice in the chorus is not my falsetto, it's my upper register natural voice. I'm singing about being powerless; being in a dreamlike state. People have spoken about my voice and bass playing for so many years, I hope that this time they notice my lyrics because I'm very proud of them."

 

"Common Man": "That's another of the songs that came from Jason. When he sang me its melody acapella, I could hear myself singing it. It could have been a song from DEEP PURPLE's 'Stormbringer' album; he wrote it for my voice."

 

"The Giver": "When you listen to the end of the song, if people are trying to figure out what key it's in, I'm playing a capo [a device that raises the pitch of notes] on the fifth fret. When I wrote it, I deliberately held back from completing it because it needed Joe's input. Kevin helped as well."

 

"Crawl": "Some people may know that this song was going to be on 'BCC2' but we held it over because there simply wasn't enough room. To me, it fits this album a lot better. It's a really aggressive song — it's dangerous and angry. I love it. It's a great way to finish the record."

 

 

Trailer:

 

Voivod - concerto em Outubro

Voivod

 

- Os canadianos Voivod têm concerto agendado para Portugal no dia 24 de Outubro, no Cine-Teatro de Corroios. Os bilhetes já se encontram à venda e custam 20 euros.

 

Press release:

 

Os VOIVOD são vistos e aplaudidos de forma consensual como um dos mais inovadores e visionários nomes saídos do espectro da música extrema – e não é difícil perceber porquê. Ao longo de quase quarenta anos, a banda aperfeiçoou uma alquimia de peso que, através da fusão inteligente de thrash, punk, hardcore, rock, prog e psicadelismo, deu origem a alguma da música mais intrigante, provocatória e, em alguns momentos, surpreendentemente acessível produzida desde os anos 80. Ao longo de treze álbuns, o quarteto oriundo do Quebec levou a sua história musical de inspiração sci-fi ao infinito e reemergiu, reinventando o conceito e revitalizando-se a si próprio uma, outra e outra vez. Apesar das mutações, mantiveram-se inabaláveis como uma proposta digna de respeito nos círculos em que a qualidade da música e das ideias ainda vale mais que a força das modas e das tendências. Na sequência da explosiva estreia em solo nacional, o lendário grupo canadiano está de regresso a Portugal no próximo dia 24 de Outubro, para protagonizar um concerto único – e que promete ser uma vez mais memorável – no Cine-Teatro de Corroios.

Respeitados, influentes. Às vezes difíceis, outras, incrivelmente orelhudos. Umas vezes divinais, mas sempre a quilómetros de distância da competição, os VOIVOD são uma das bandas mais originais que alguma vez caminharam os trilhos do metal. E quais eram as probabilidades no início? Para muita gente, perto do zero. Quatro miúdos, influenciados por arte, drogas e a força bruta de bandas como Venom e Motörhead. Pós heavy metal, pré MTV. Os anos 80 estavam a começar e a ameaça de uma guerra nuclear parecia inevitável. Porque não viver o fim do mundo a beber uns copos e a escrever temas de metal punk? "Away" criou um universo, uma personagem; um anti-herói a que chamou The Voivod – imortal e imparável. Daí à criação da música para servir de banda-sonora a este vampiro da era pós-nuclear foi um passo, com "Piggy" a fornecer a música. Muito jovem, mas também incrivelmente talentoso, o guitarrista revelou uma criatividade a que ninguém se manteve indiferente, com a sua abordagem muito peculiar às seis cordas – misto do tecnicismo de Robert Fripp com o peso pesado dos riffs de Tony Iommi – a definir a personalidade do grupo. Discos como «Dimension Hatröss», «Nothingface», «Angel Rat» ou «The Outer Limits» influenciaram o thrash mais arrojado em termos técnicos, o tech death, o black metal avantgarde e, bem vistas as coisas, qualquer banda que use dissonâncias de forma proeminente.

Os VOIVOD já gravam e fazem digressões desde 1983. Desde que regressaram aos palcos após a morte de "Piggy", em 2008, embarcaram num rigoroso esquema de tours, assinando atuações perante plateias rendidas um pouco por todo o mundo. Quase a entrar na quarta década de existência e no rescaldo de uma muito aplaudida participação na mais recente edição do festival Roadburn, onde escolheram as bandas para o cartaz de um dos dias e interpretaram na íntegra o clássico «Dimension Hatröss», preparam-se agora para dar mais um passo crucial no seu percurso. Na calha está «Target Earth», primeiro fruto da colaboração entre "Away", "Snake", "Blacky" e o substituto do malogrado "Piggy", o exímio "Chewy". No entanto, aquilo que torna este álbum especial é o facto de reunir os três sobreviventes da formação original no processo de composição, pela primeira vez desde «Angel Rat». Já descrito pelos músicos como um cruzamento entre a sonoridade mais progressiva do álbum de 1991 e a força de «Dimension Hatröss», este regresso aos discos reveste-se de uma expectativa imensa e o resultado final promete não desiludir. A caminho está também um documentário, que vai retratar de forma detalhada a história da banda, um exemplo de perseverança face a todos os obstáculos e contrariedades. Sempre em movimento e pouco interessados em viver apenas à custa das glórias do passado, os VOIVOD continuam a ser uma apaixonante anomalia, com o nome já inscrito no panteão do metal pós-moderno.

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